Grupos 6
“Belerummm... beleroup.”
Rodolfo continuava sentado no meio da sala. Em frente a ele estavam dois jovens-adultos com um ar ainda pouco esclarecido.
- Então vamos lá a ver se eu entendo. Estávamos os três no café do costume e quando saímos... aparecemos aqui, nesta sala colorida sem portas nem janelas??
- E sem cinzeiros! - Exclamou Tecas.
- É isso mesmo... - disse Trunfas.
“Belerum... beleroup.”
- Ah e não se esqueçam do flash da máquina fotográfica. – completou Tecas tentando ser útil.
- Ok, houve um clarão e aparecemos aqui, certo? E agora?
- Agora não sei. - Fez-se um longo silêncio preenchido aqui e ali com um ocasional “Belerum... beleroup.”, até que, com algum custo, o silêncio foi finalmente interrompido por Tecas - Vamos experimentar gritar todos juntos e bater nas paredes pode ser que apareça alguém.
- Achas que resulta?
Os últimos estudos da comunidade dita científica provaram que, a intensidade do desejo de que algo aconteça é proporcionalmente inversa à probabilidade de esse algo acontecer.
Seguiram-se longos momentos de gritaria e batucada.
Não resultou. Apesar dos intentos do grupo, nada continuou a esforçar-se às estopinhas para acontecer.
O grupo já cansado sentou-se no chão da sala e foi aí que se ouviu “Belerum... beleroup.”
1 comentário:
Belerum... beleroup... :)
Enviar um comentário