Grupos 4
Dizer que a sala era colorida é dizer pouco. Seria o mesmo que dizer que uma explosão atómica pode causar algum dano ao cenário envolvente. A julgar pelo aspecto, as cores teriam sido escolhidas por um designer de interiores daltónico, com a técnica de uma criança de 3 anos e a quem foi dado matéria prima dos anos 70. Era uma sala grande e despojada de qualquer tipo de mobiliário. O tecto estava salpicado de focos de luz branca.
Tecas estava num dos oito cantos da sala a fazer festas a uma das paredes que, por despeito, não dava sinal algum de estar a obter prazer com o processo. Do outro lado da sala, o de fora, começaram a soar uns ruídos estranhos, estranhos e de alguma forma azuis. Ruídos que faziam lembrar o som que as bolhas de ar fazem quando estamos debaixo de água. “Belerummm... beleroup.”
Trunfas acordou com um lento espreguiçar.
- Onde estamos?
- Estava a ver que não acordavas, não sei onde estamos mas tem cor.
- Espera... Quem é este?
- Acho que é aquele tipo que costuma estar no café...
- Já tentaste acordá-lo?
- A ele e a ti, mas não consegui.
“Belerummm... beleroup.”
- Esta sala, estes sons, o que é isto?
- Não sei...
Entretanto Rodolfo começa a despertar.
- Então boa noite. – disse Tecas a tentar ser educado.
- Boa noite?!?! Mas tu és parvo?
- Epá... Colorido não? – Perguntou Rodolfo enquanto olhava para eles com um olhar pouco esclarecido sobre a situação.
2 comentários:
está a ficar interessante...
NAM, desculpa mas ainda não me lembrei das fotos que falamos. Já vi que a Rivera tratou disso :)
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