Grupos (4 - cont...)
Dizer que a sala era colorida é dizer pouco. Seria o mesmo que dizer que uma explosão atómica pode causar algum dano. A julgar pelo aspecto, as cores teriam sido escolhidas por um designer de interiores daltónico, com a técnica de uma criança de 3 anos e a quem foi dado matéria prima dos anos 70. Era uma sala grande e despojada de qualquer tipo de mobiliário. O tecto estava salpicado de focos de luz branca.
Tecas estava a um canto da sala a fazer festas a uma das paredes que não dava sinal algum de estar a obter prazer com o processo. Começaram a soar uns ruídos estranhos metálicos. Trunfas acordou com um lento espreguiçar.
- Onde estamos?
- Estava a ver que não acordavas, não sei o que é isto mas tem cor.
- Espera... Quem é este?
- Acho que é aquele tipo que costuma estar no café...
- Já tentaste acordá-lo?
- A ele e a ti, mas não consegui.
- Esta sala, estes sons, o que é isto?
- Não sei. Já gritei, já bati nas paredes e continua tudo na mesma...
Entretanto Rodolfo começa a despertar.
- Então boa noite. – disse Tecas a tentar ser educado.
- Boa noite?!?! Mas tu és parvo?
- Epá... Colorido não? – Perguntou Rodolfo enquanto olhava para eles com um olhar pouco claro sobre a situação.
5 comentários:
Diz-me só: vai aparecer algum anão?
Acho que sim, lá mais para a frente há um anão que trabalha no sector dos legumes frescos duma mercearia de bairro que aparece... mas só durante uns minutitos.
E aliens? Há aliens?
Cool! :p
Anão? Só se for daltónico!! Olha e uma sala com cortinados de veludo vermelho a toda a volta? E um gajo que fala para trás?
Ouvi dizer ontem, no café, que o primo do amigo da 1ª classe do irmão da vizinha do 2ºDto do Trunfas viu tudo e que foi contar à Policia, portanto, se não dizes rápido quem os levou para lá, depois já não vale a pena.
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