Religião
Agora mais a sério, precisamos ou não dela?
As coisas existem com uma ou várias funções e apesar das acessórias, entre outras o controlo de massas através da instauração e manutenção de um poder associado a um grupo de pessoas, as religiões servem ao ser humano na procura de um sentido ulterior para uma existência. Uma função tranquilizadora para a incompreensão de fenómenos e suas causas.
A meu ver, a religião nasce para tentar explicar a morte, o resto é alegórico.
Fica a pergunta: no final da sua existência qual é o ser humano que, na sua plena capacidade consciente, não deseja algo mais. Seja a reencarnação para poder viver de novo, seja o encontrar-se com pessoas perdidas no passado, seja mesmo um sentimento de plenitude junto de uma entidade superior ou alienígena. Seja o que fôr, penso que haverá sempre um desejo.
Certo dia ouvi alguém dizer que a morte era a meditação a mais alto nível. O pensar em nada permanente.
3 comentários:
Religião é uma crença como outra qualquer. O problema, e concordo c o luis apolónia, é qd é institucionalizada. Porque aí assumem-se os interesses corporativos e a tal lógica de controlo e poder. Como eu costumo dizer, o livro que mais provocou morte e destruição, pela interpretação dada pelo homem, foi a Bíblia. E dps há a questão dos Evangelhos, q subitamente ganhou interesse mundial por causa, entre outros, do Evangelho segundo Maria Madalena, não reconhecido pelo Vaticano.
Mas voltando às origens do post, acho q a fé é importante para conceptualizar o sentido da vida, sendo q a morte pode - ou então não! - fazer parte da vida.
Eu acho que a religião também aparece para nos sentirmos parte de algo maior. Como sabes a pertença é dos sentimentos mais importantes. Isto, com as questões existenciais, dá isso tudo da religião.
Só existe quando precisamos dela. Qual de vós é fiel à vossa religião? Até eu, que sou agnóstico, por vezes dou comigo a pensar em Deus, e a pedir ajuda porque sinto que sozinho não consigo. Nunca me respondeu e acho também que nunca me ouviu...Contudo por vezes lá estou eu a pedir ajuda.
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