Contos a várias mãos.
Esta é a continuação da história do Artur.
Qualquer um de vós poderá continuá-la desde que avisem o autor prévio.
Autores podem e devem repetir-se.
No vosso texto deixem sempre um link para o anterior, assim como estas regras.
Vão lá ler a história do Artur e depois voltem cá para ler a segunda parte...
Cláudia foi sempre uma criança normal.
A história da sua meninice tinha sido contada vezes sem conta pelos seus pais. De tal maneira que a “figura sinistra e estranha” era-lhe agora tão familiar como o tio lá do Norte. Talvez um pouco mais uma vez que o tio não era muito falado lá em casa. Na realidade nunca o tinha conhecido. A Cláudia achava que tinha a ver com uma zanga antiga sobre partilhas. Ramalho tinha colocado o assunto tio-lá-do-norte no fundo de um baú lá de casa. O assunto e todas as fotos que o evocavam foram colocadas por baixo da lingerie provocante da Bisavó Micas.
Ao longo da sua adolescência houve alturas em que a Cláudia desejou que o tal ser voltasse para a levar, mas isso nunca aconteceu. O desejo acabou por morrer com a entrada na adultez. Este, assim como muitos outros desejos de adolescente. Agora, já com 25 anos de idade, ela era adulta e sabia que nunca iria conhecer um príncipe. E mesmo que o conhecesse quais eram as probabilidades que ele fosse um dos Back Street Boys?
Há histórias em que as pessoas mortas voltam para atazanar a cabeça dos vivos. Nesta são os desejos mortos que voltam à vida.
OK, who's next ???
1 comentário:
:|
Sinistro
Acho eu.
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